"...Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores."(Mt6.11
Vivemos na sociedade do anonimato. Quanto maior a cidade, tanto mais se vive solitário em meio à multidão!
Disso resulta, entre outras coisas, que perdemos a noção de culpa. É
tão fácil esconder-se atrás da multidão, culpar as circunstâncias! Neste
ambiente, quem sabe a experiência mais concreta de nossa culpa seja quando o
carteiro entrega uma notificação de infração de trânsito. Lá está a foto feita pelo radar
com data, hora e registro do excesso de velocidade!
Bem, agora imagine o volume de notificações que receberia se um radar
móvel seguisse seu carro e flagrasse todas as suas infrações à lei de
trânsito! Logo logo, não teria mais liquidez para pagar as multas geradas!
Ao nos defrontarmos com a vontade de Deus, descobrimos o quanto
estamos endividados. Diante do trono de Deus percebemos o quanto infringimos
Sua lei, seus preceitos, seja em pensamentos, com palavras ou atitudes. Ainda que não o
queiramos, nós "diariamente pecamos muito e nada merecemos a não ser
castigo". Como não temos absolutamente "condições de pagar"
nossa dívida para com Deus, Jesus nos anima a pedir "que Deus, por amor
de'Ele, Cristo, (João. 3.16), perdoe gratuitamente os nossos pecados", pois Deus, em
Sua graça, quer fazê-lo. Ao mesmo tempo, Jesus nos ensina a pedir que sejamos
"habilitados" a perdoar "de coração e de boa vontade e fazer o
bem aos que pecam contra nós".
"Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de
toda a injustiça." (I João. 1.9; e 2.1). Temos um 'advogado' para com o
Pai: Jesus Cristo, o Justo.
OREMOS:
Em nome
de Jesus Deus, confesso arrependimento na minha incapacidade de perdoar,
descubro a monstruosidade do meu pecado! Anseio pelo seu perdão e peço que o seu Santo Espírito me liberte da natureza mesquinha e vingativa para que eu perdoe
"de coração e de boa vontade". (I João.1.9) Amém!
Que Deus renove a sua mente
e o (a) faça crescer no pleno conhecimento da sua Palavra! (Ro.12.2).
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Colaborou: Ionar Retto Nadolny.
No amor de Cristo,